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sábado, 4 de agosto de 2012

A escola do seu filho é muito mais do que escolher o lugar certo

A escola do seu filho é muito mais do que escolher o lugar certo

Márcia Brigatto, mãe de Nathalia, por pouco não perdeu o ótimo cargo de engenheira química numa grande empresa. O motivo? A culpa. Depois de um ano de licença-maternidade e sem poder contar com a ajuda de avós e babás, ela teve de recorrer a uma escola.

Matriculou a filha numa instituição indicada pela chefe e se preparou para voltar ao trabalho. Nas primeiras semanas, Nathalia ficou bem, deixando o coração da mãe apertado de saudade. No segundo mês, a filha começou a chorar na hora da separação. No terceiro, Márcia não conseguia mais dormir de tanta preocupação. Resultado: faltas no trabalho, choros contidos durante o expediente e falta de concentração.

A solução encontrada foi oferecida pela vizinha, que tomou conta de Nathalia por seis meses, quando a criança entrou em outra escola. “Até hoje penso se não deveria ter deixado de trabalhar, para ficar mais tempo com ela, mesmo não podendo arcar com as despesas”, desabafa.

Mesmo sabendo que as crianças irão para a escola mais cedo ou mais tarde, dá uma angústia, não tem jeito. Nada nos prepara para a primeira grande separação dos nossos filhos, e por consequência, as próprias crianças também não são preparadas. Isso é normal - você não é a primeira nem a última mãe que vai sofrer com a entrada dos filhos na escola e se sentir culpada por isso.

Já passa do meio do ano, e se você pensa em colocar seu filho na escola em 2013, essa é a hora de começar a se mexer. Conversamos com especialistas para entender por que esse momento é tão difícil e como lidar com a situação. Mas a gente avisa desde já: não tem por que se culpar. Contar com a ajuda da escola é o melhor que podemos fazer por nossos filhos.

Rompimentos e vínculos

Seu filho passou nove meses dentro do útero, tranquilo, se alimentando através do cordão umbilical e sem se preocupar com nada. Não é difícil entender por que, quando o bebê nasce, não tem a percepção do próprio corpo e nem a noção de que não é a mesma pessoa que a mãe. “A criança se sente fundida ao corpo da mãe: suas mãozinhas são as mãos da sua mãe, assim como o restante de seu corpo”, explica a psicóloga Elizabeth Monteiro, mãe de Gabriela, Samuel, Tarsila e Francisco.

Por isso, embora a primeira separação efetiva entre você e ele seja o corte do cordão umbilical, é apenas por volta dos 6 meses de idade que ele realmente percebe que o seu corpo não está ligado ao da mãe, e começa a percebê-la como uma figura diferente da sua.
Por volta dos 8 meses, a criança começa a sofrer por medo da separação. Ela não entende que a mãe vai e volta. Isso é chamado de “angústia da separação”. O primeiro sinal de independência infantil acontece quando ela é capaz de dormir sozinha a noite inteira, e isso varia de criança para criança, pois só funciona quando ela entende que a mãe vai voltar.

Muitas vezes, a entrada na escola é a primeira vez em que mãe e filho são separados por uma grande distância física e por mais de duas horas. Por isso, é absolutamente normal que ele estranhe, chore e demore um pouco para se adaptar. “Apesar dos avós, dos dois lados, insistirem para ficar com meu filho, nunca consegui deixá-lo sozinho na casa deles por mais de uma hora. Quando ele começou a frequentar a escola, com 3 anos, percebi que esse grude comigo prejudicou a adaptação no começo”, conta a assistente administrativa Lara Pereira Luis, mãe de Miguel.

“Apesar desses rompimentos superficiais dos primeiros anos, a criança não faz uma separação muito clara; ela continua pensando que se ela sente fome, por exemplo, a mãe saberá automaticamente e estará lá para alimentá-la”, aponta a psicóloga familiar Lidia Aratangy, mãe de Cláudia, Silvia, Ucha e Sérgio.
E não é só o seu bebê que sofre com essa separação. Não mesmo! Na verdade, às vezes é pior para a gente do que para eles. Ou você está achando que não vai sair correndo do trabalho para buscá-lo na escolinha o mais rápido possível? Esse grude todo desde o nascimento dá a sensação que a criança faz parte da gente - e pensar em outras pessoas cuidando dela, mesmo as pedagogas capacitadas da escola, dá uma angústia muito grande. “A mãe também se torna dependente da criança, a ponto de não conseguir fazer nada sem estar minimamente conectada ao filho”, completa Lidia.

Importância da separação

Vai doer, sim. Não tem jeito e nem vamos mentir pra você. Mas esse rompimento não só é importante, como necessário. Por isso, pequenos “exercícios” de separação, como deixar o seu filho passar uma tarde com a madrinha ou dormir na casa da avó, são boas estratégias para ele ir se acostumando – e você também.

“Meu primeiro filho nunca ficou a mais de 3 metros de mim até os 4 anos. Já a Valentina, por conta do trabalho, conviveu muito com as avós e tias. Só percebi como isso influenciou no comportamento deles ao ver as diferentes reações quando os mandei para um acampamento de férias”, conta a empresária Thais Freire.

A separação da mãe é importante para o processo de individuação, como chamam os psicólogos. A criança só começa realmente a se formar como indivíduo quando tem que fazer escolhas, tomar decisões e, até certo ponto, cuidar de si mesma. É por isso que a escola é tão importante: ela não só permite que seu filho comece a criar independência, como o coloca em contato com quem é diferente dele, ajudando-o a categorizar “gosto” e “não gosto”.

Além disso, é na escola que, pela primeira vez, a criança precisa aprender as regras de convivência. É a sua entrada no universo sociocultural. Claro que isso foi iniciado na família, mas se fortalece no ambiente escolar, onde a criança não terá privilégios e será tratada como todas as outras. Procure incentivar que ela estenda o comportamento aprendido em casa também.

É exatamente por isso que a escola escolhida deve acreditar nos valores que você quer que seu filho aprenda.

Culpa da mãe

A professora universitária Ana Luiza deixou o filho Ryan na escola, pela primeira vez, quando ele completou 6 meses. Ele chorou. E ela chorou junto. “Não conseguia acreditar que eu estava deixando meu bebê, que mal tinha nascido, nas mãos de estranhos. Foi desesperador, tudo o que eu queria era uma licença-maternidade maior.”

A culpa é um dos principais motivos que levam a maioria das mães sofrerem mais com a separação do que as próprias crianças. É aquela sensação de que estamos abandonando nossos filhos e deixando de cuidar direito deles. É tanta angústia, que não importa qual seja a reação das crianças, a gente se tortura o resto do dia.

Márcia, a mãe da Nathália, lá do começo da matéria, confessa que não sabe quando se sentiu pior: quando a filha chorou, ou quando foi para o colo da professora sem nem olhar para trás. “Nas duas situações, eu senti que não estava fazendo bem meu papel de mãe”.
 Mesmo quando as mães colocam os filhos apenas mais tarde na escola, a culpa aparece. Isso porque elas sentem que a criança está crescendo rápido demais, e que seu papel já não é mais tão importante como antes. Não importa o momento, as separações são sempre dolorosas, e não é preciso se sentir culpada por isso.   

Elizabeth acredita que parte dessa culpa é cultural. Como as mães são as pessoas que mais ficam com as crianças, elas exercem um enorme poder em seu desenvolvimento e, consequentemente, sentem culpa por aquilo que acham que não está perfeito.
Por conta da culpa, muitas mães prejudicam o desenvolvimento dos filhos, não só desconfiando da escola e fazendo marcação cerrada, como também perdendo a autoridade em casa e tentando compensar o “abandono” de alguma forma.

Mãe também é gente e, portanto, erra. E erra muito, como todo mundo que tenta muito acertar. Mas colocar seu filho na escola, não importa a idade, não é e nunca será um erro, e sim, um acerto e um processo natural. Ele chorou? Seja firme e vá embora. Ele adorou? Não demonstre a sua tristeza e curta muito quando estiver com ele.

A escolha e a preparação

O processo de escolher a escola não é simples e nem rápido, e nem deveria ser mesmo. É um momento super importante e você precisa se dedicar a ele. O futuro do seu filho dependerá, em grande parte, da escola, e por isso, ela precisa reunir todas as qualidades que você acredita serem necessárias. “A tarefa fica ainda mais árdua porque, muitas vezes, esse futuro pode ser bem distante, afinal, há escolas que oferecem desde o maternal até o pré-vestibular”, diz a psicopedagoda Maria Irene Maluf, mãe de Maria Fernanda e Maria Paula.

Os especialistas apontam que o melhor momento para a criança entrar na escola é aos 3 anos, quando ela tem necessidade de se desenvolver socialmente e um determinado nível de amadurecimento psíquico. “Mas essa é uma questão individual. Às vezes, os pais até têm alternativas, como deixar com uma babá ou uma avó, mas se for para a criança ficar o dia todo em frente à TV, por exemplo, a melhor alternativa é a escola”, diz Elizabeth.

Sabendo o que você procura e fazendo uma boa pesquisa, é possível encontrar um colégio adequado para o seu filho. O grande desafio é equilibrar a expectativa da família com o que a escola pode oferecer – é bom você se conformar, desde já, que nenhuma delas vai corresponder 100% às suas expectativas.  O importante é que a linha pedagógica e de pensamento do colégio esteja alinhada com a da família.

Antes de tudo, você precisa pensar se está preparada para isso. Se ainda não for a hora para o seu filho e para você, nenhuma escola irá te encantar.  “Muitas vezes, a necessidade acaba acelerando as coisas, mas a mãe precisa aceitar a situação antes de começar a procura”, afirma a psicopedagoga Quézia Bombonatto, mãe de Rodrigo.

O segundo passo é se perguntar como você sempre imaginou que seria a escola do seu filho. Grande, pequena, tradicional, liberal... E esse seu sonho combina com a personalidade do seu filho? “Estudei a vida inteira num colégio enorme e tradicional de Salvador e isso me ajudou muito na hora do vestibular. Coloquei minha filha na mesma escola, mas ela odiou e quase entrou em depressão”, conta a enfermeira Mariana Nero. Da mesma forma, nem sempre um colégio em que o irmão mais velho estuda serve para o mais novo.

Depois de chegar a uma lista de requisitos, selecione de três a cinco escolas para visitar. Então, conte para a criança que ela poderá ajudar na escolha. “Quando elas se sentem participantes, o medo do que está por vir diminui consideravelmente”, ensina Quézia.

Verifique se as escolas da lista promovem visitas e agende com elas. Há colégios que, enquanto os pais conhecem o local e conversam com os coordenadores, realizam atividades com as crianças. Esse é um excelente modo de sentir um pouco como a escola funciona. Faça quantas perguntas achar necessário, conheça cada cantinho, observe de longe as crianças e professores, e se não se sentir segura, volte a visitar a escola. Só tome a decisão quando tiver confiança na escolha. Mas, claro, se depois perceber que não foi o melhor caminho, sempre dá para voltar à listinha e começar uma nova busca.

10 coisas que você não pode deixar de avaliar na hora de escolher a escola

1. Distância
Os horários de entrada e saída podem render algumas horas no trânsito. Além disso, em casos de emergência, você vai agradecer por estar por perto!

2. Linha pedagógica
Tradicional, Construtivista, Sócio-construtivista... Escolha a que combina com a sua família e que traduz os valores em que você acredita.

3.Custo
Não é só o preço da mensalidade que você precisa calcular: há o material escolar, o transporte, o lanche, o uniforme, os passeios, a matrícula...

4.Infra-estrutura
Preste atenção na higiene, nos recursos (áreas verdes, biblioteca) e nos aspectos humanos (alunos por turma, auxiliares).

5. Atividades extracurriculares
Muitas escolas oferecem atividades como judô, balé, teatro e coral, algumas dentro da própria grade curricular.

6.Parceria
É importantíssimo que haja um canal aberto de comunicação entre escola e família.

7. Preparo
Informe-se sobre a capacitação do corpo docente: a formação, experiência e, principalmente, afetividade com as crianças.

8.Segurança
Observe vidros, piscina, parquinho, degraus e tudo que pode representar um risco. Verifique também se a área destinada às crianças pequenas é separada.

9. Disciplina
A escola exige uniforme e pontualidade?
É muito rígida? Ou muito solta? O ideal é o que combine mais com sua família.

10.Lanchonete/refeitório
Desde a higiene até a qualidade da comida, é importante saber o que o seu filho vai comer durante a semana. Veja se há alimentos saudáveis e naturais.

A culpa é da mãe – reflexões e confissões acerca da maternidade, de Elizabeth Monteiro
Nesse livro, Elizabeth relata suas experiências como mãe de quatro filhos, algumas bem desastradas e peculiares. Fazendo relações entre a época de sua avó, da sua mãe e a própria infância, ela tenta mostrar que as mães, independentemente da geração, erram. E sentem culpa por isso. Mas não devem! Assim, ela vai apontando como a maternidade pode ser menos árdua e mais prazerosa.

por Samantha Melo, filha de Sandra e Tião
CRÉDITOS: REVISTA PAIS E FILHOS 

sábado, 30 de outubro de 2010

A mesa para a família!!


Tirando a garrafa na frente do Nícolas....a foto está perfeita!!!! kkkkkkkkkkkk

A mesa na cultura de uma família, é mais que um simples lugar para colocar as vasilhas com alimentos para todos se alimentarem. A mesa é lugar de encontros, oração, de alegrias e de tristezas, lembranças e de comunhão, de sonhos compartilhados e de lições aprendidas.

O filho de um amigo meu morreu em um acidente de automóvel, um jovem marido, pai de dois filhos. Nesta casa, por um bom tempo a mesa será um lugar de lembranças que vão provocar muita saudade e com certeza lágrimas que vão se misturar com o café da manhã. Tudo porque nunca mais os filhos e a esposa terão o prazer da companhia daquele que partiu para uma outra dimensão de vida.

Uma notícia de que a filha da minha secretária, que tinha um problema no sangue que na concepção de muitos médicos era incurável, misteriosamente e sobrenaturalmente ontem a médica disse para a mãe, não sabemos explicar, o certo é que a sua filha está radicalmente curada. Para esta família, neste momento a mesa é lugar de alegrias, celebração e cântico de gratidão.

É na mesa que reconhecemos o cuidado de Deus, o carinho e dedicação da mamãe, o esforço do pai em trazer o pão, o valor de se ter saúde e a importância dos que foram e daqueles que ficaram. Bendita mesa, por onde passou e passa a construção de toda nossa história. Uma casa sem mesa, é uma casa sem um ponto de encontro imprescindível. Valorize a mesa em sua casa e faça dela o lugar sagrado do encontro da família!

Meu marido almoça em casa todos os dias, ele na verdade tem 1 h de almoço, leva 20 minutos saindo do trabalho e chegando em casa, leva mais ums 25 minutos almoçando e conversando um pouco com a gente e mais uns 15 a 20 voltando para o trabalho...é uma rotina altamente cansativa, todos os dias esse corre e corre, porém ele reconhece que seu esforço vale a pena...a Laís se alegra ao ver o pai chegando pra almoçar, ela valoriza, eu valorizo!! Sabemos que tudo tem sido plantado em suas emoções e que ela crescerá mais saudável e mais segura!

Acreditamos na família, acreditamos no Casamento para Sempre...lutamos por isso...e para isso!! 
Esse é o nosso propósito em Deus... essa é a nossa causa!!! Levar as famílias ao conhecimento da verdade!!

Família em volta da mesa...
Amigos em volta da mesa...
Você tem priorizado estar com a sua família?
Você tem tido tempo de qualidade e quantidade com sua família?
Pense Nisso!!!
Um beijo e Bom Feriado!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O exemplo convence mais do que meras palavras

LAÍS VESTIDA COM MINHA ROUPA E SAPATOS

"O exemplo convence mais do que as palavras... É longa a estrada dos preceitos; a dos exemplos é breve e mais segura".

Um provérbio inglês diz: A maçã não cai longe da macieira. Significa: "Tal mãe, tal filho". As primeiras lições das crianças - Consistem em hábitos e não em raciocínios. Os filhos são um reflexo real dos pais. Quando os pais observam seus filhos, neles encontram um espelho de si mesmos. A causa de tal semelhança e o instinto poderoso que Deus concede a natureza humana: O instinto da imitação.

Todos sem nos darmos conta disso, obedecemos a essa grande lei natural. Em função dessa lei, nos transformamos à imagem daquilo que contemplarmos, seguimos em um processo já traçado por nossos pais, em obediência instintiva à lei do menor esforço, a que por natureza, estamos sujeitos. O poder do exemplo esta em nós, via de regra exercemos a assimilação do conhecimento em cima do exemplo, que na primeira base é revelado por nossos pais e familiares, seguidos por professores...

Quando assimilamos um exemplo teórico juntamos ao exemplo prático e o resultado disso é algo muito melhor. A idéia central, é que o comportamento e atitudes positivas dos pais serão responsáveis em nortear um futuro exemplar e gratificante para seus filhos. Toda criança é imitadora, vale mais um exemplo do à lição. Atitudes de bondades, expressões de amor e respeito aos filhos, explicações claras e objetivas, mesmo sendo difícil darmos as razões exatas das coisas. É certo que as crianças em tenra idade, entendem pouco, mas imitam de boa vontade.
 LAÍS COM MINHA TOUCA DE BANHO

Portanto, procure no convívio com seus filhos, ser exemplo e dar o poder do exemplo. Vocês pais têm junto a si pequenas testemunhas que sempre estarão alertas e em observação constante dos atos de sua vida!!

"Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe."  
Prov.1:8
Minha filha Laís de 2 anos e 8 meses me imita em tudo, nas pequenas coisas do dia-a-dia, quer se maquiar, sabe onde passar o batom, sombras nos olhos e rímel...é uma graça. Mas o que me intriga de verdade é o cuidado que devo ter com minhas palavras e atitudes, pois ela me observa e faz igual! Sei que vou falhar algumas vezes e que esse é o meu grande desafio, meu conforto é saber que Deus usará ela pra trabalhar ainda mais em minha vida e na melhora do meu caráter...
"Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele".  
Prov.22:6

Filha linda...tô me esforçando pra ser uma mãe segundo o coração de Deus, sei que você mesma me ajudará a desenvolver bem esse papel...essa missão tão maravilhosa e única de ser MÃE!!

domingo, 11 de julho de 2010

Casa...Lar... Porto Seguro!

Minha casa...
Meu lugar de aprender a ouvir e a falar;
Onde posso dividir o que sinto, como sinto;
Onde posso errar;
Onde aprendo a pedir perdão e recomeçar. 
É o melhor lugar pra eu descansar;
Mesmo sendo simples para mim é minha mansão!
É onde me aquieto quando a tristeza me invade o coração;
Meu lugar de adoração; de aconchego e de paixão;
Aqui encontro o mais puro amor;
Aprendi a dizer "Eu te amo meu amor"!!

Após três dias...depois da alta do hospital, Laís encontra-se "Novinha em folha"!
Seu ambiente, seus brinquedos, seu "quartinho bom", é como ela chama seu quarto, quando ligo o ar-condicionado...rsrsrsrs, suas coisinhas, sua casa, seu lar, seu porto seguro! Foi assim que percebi quando chegamos, ela gritava correndo de um lado para outro, eeeeeeeeeehhhhhhh chegamos em casa!!!!! Mesmo  debilitada e ainda fraquinha, não conseguiu controlar sua euforia, foi muito engraçado! Reconhecemos a importância e o significado do nosso "Ninho" para ela! Foi lindo e muito tocante! Ela está se alimentando cada vez melhor, apesar de sempre ter sido "bonequeirinha" pra comer, o tempero da mamãe, as comidinhas que ama, suas vitaminas e sopinhas, recuperou rápido o pêso que perdeu, está brincando muito com seus brinquedos, cheia de energia como sempre, feliz demais, não tem idéia do que passou! É  maravilhoso poder estar de volta...descansei bastante esse fim de semana, basicamente não saímos pra lugar nenhum, dormimos, comemos, nos curtimos...
Em nossa Casa;
Em nosso Lar;
Em nosso Porto Seguro!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O pior é que eles adoecem!


Faz parte do pacotão da felicidade...


Acordar nas madrugadas e vigiar até a febre baixar;
Ter disposição no outro dia pra acordar cedo e cuidar da alimentação, banho e outras coisas;
Passar o dia todo juntando brinquedo;
Sentar no chão do banheiro e ensinar que é hora de fazer cocô na privadinha;

Estar sempre pronta pra ouvir qualquer historinha sem pé nem cabeça;
Dar exemplo das pequenas coisas no dia a dia;
Saber falar com seu marido, mesmo quando você está chateada com ele na frente dos filhos;
Respeitá-lo, Amá-lo e Honrá-lo...seus filhos seguem os seus passos;

Cuidar da casa, administrar a dispensa, olhar se falta alguma coisa e dar ordens a secretária;
Fazer tudo de novo quando a secretária não faz do jeito que vc gosta;
Ter a disponibilidade de brincar na hora que tem vontade de dormir ou fazer outras coisas;

Mas quando adoece, é o pior... filho não deveria adoecer...quem inventou isso???
É de deixar qualquer Pai e Mãe no desespero!
São tão pequenos, tão frágeis, indefesos...não sabe direito dizer onde está doendo, o que sentem!

Ficaria doente em seu lugar sempre que necessário;
Daria o meu braço pra ser furado por agulhas, pra colher exames de sangue;
Tomaria remédios em seu lugar;
Sentiria suas dores;

Dormiria seu sono inquieto;
Sofreria por ti;
Doaria a minha vida se preciso fosse;
Amor incondicional;
Sangue do meu sangue;
Carne da minha carne!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aos Pais!!


"Ser pai é uma missão muito mais complexa do que ser advogado, médico ou engenheiro. Ser pai é lidar com um ser eterno, eis a razão porque no processo de edução, alguns erros podem ser fatal e os prejuízos irreparáveis. Ao ler este texto do escritor Içami Tiba, achei muito oportuno compartilhar com todos os que me acompanham no blog. Lei até o final e faça uma reflexão da sua nobre missão de ser pai ou mãe."

1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo.
Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento.
O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.
Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança.Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadaspelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome.
Se ela quiser comer, saberá a hora.E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada.
Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos.
Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer.
E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada.
Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia.Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho.
Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz.
Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.
Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais.
Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas.
Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade,mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida.
Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança.Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham.
'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa.
O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto.
Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial.
Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ESCOLA ANTES DOS 3 ANOS É UM ERRO


"Um dos autores mais bem sucedidos da psicologia infantil, o britânico Steve Biddulph, de 51 anos, não se envergonha de jogar um balde de água fria nas conquistas femininas dos últimos 40 anos. Em vez de sair para trabalhar, ele diz que as mães – e os pais também – deveriam ficar em casa com seus filhos até eles completarem 3 anos. O motivo é a inadequação das creches modernas às necessidades das crianças dessa idade, que, segundo Biddulph, precisam muito mais de amor e carinho do que de brincadeiras com gente estranha".

ÉPOCA – Estudos dizem que as crianças devem ir para a escola quanto antes. Por que o senhor discorda?

Steve Biddulph – Bebês não foram feitos para ir à escola nem para ser cuidados em grupo. Eles crescem e aprendem melhor quando têm um ou dois adultos cheios de amor exclusivo. Minha pesquisa é clara nesse sentido: até os 3 anos de idade da criança, é a família que tem condições de interagir com ela para um bom desenvolvimento cerebral. Ou seja, com intensidade e sintonia. É assim que o bebê aprende a se aproximar e a criar empatia – e adquire o que chamamos mais tarde de “inteligência emocional”. A melhor hora de colocar a criança na escola é a partir dos 3 ou 3 anos e meio. O certo é começar com três manhãs por semana de jardim-de-infância, com atividades educativas. Isso é bem diferente de deixar a criança todos os dias numa creche de período integral.

ÉPOCA – Qual a importância da adaptação escolar no aprendizado da criança?

Biddulph – Estudos sobre estresse e níveis de cortisol no sangue mostraram que bebês na fase de aprender a andar sofrem o dobro de estresse quando são separados da mãe e inseridos numa creche. Foi constatado que por meses o nível de cortisol se mantém alto. Sabemos que cortisol elevado faz mal, porque atrasa o desenvolvimento do cérebro, atrapalha o sistema imune e até reduz o crescimento. Os estudos constataram que as crianças que aparentavam bem-estar, na verdade, permaneciam estressadas – elas aprenderam a esconder a emoção e a lidar com ela. É importante lembrar que, nessa fase, a idade e o preparo são cruciais. O que pode ser valioso e excitante para uma criança de 5 anos pode ser devastador e traumático para outra de 1 ano e meio. Desenvolvimento infantil é isso: a coisa certa na hora certa.

ÉPOCA – Pesquisas demonstram que as crianças se desenvolvem melhor quando são estimuladas a ganhar independência. Como oferecer a elas essa oportunidade sem prejudicá-las?

Biddulph – Dos 3 anos em diante, elas começam a brincar socialmente. Antes disso, elas na verdade vêem outras crianças mais como fontes de concorrência e ameaça que como companhia. Quem brinca com as crianças pequenas são as mais velhas ou os adultos. Você não vê bebês tomando conta uns dos outros. Eles apenas brigam. Forçar essa interação social pode atrapalhar o aprendizado, de acordo com estudos internacionais que acompanharam milhares de crianças. Eles descobriram um fator de risco triplo: as muito novas que vão à creche com freqüência e passam muitas horas ali se tornam agressivas, ansiosas e desobedientes. E perdem o vínculo com a mãe. É importante ver isso em perspectiva. O número de crianças “desajustadas” cresce de 6% (em lares de bebês criados em casa) para 17%, nesses casos. Os pesquisadores acreditam que provavelmente toda criança criada em creche é de alguma forma prejudicada. Mas não criemos pânico. Pôr seu filho numa creche não é crime, mas é uma opção menos valorosa.

ÉPOCA – O que há de errado com as creches?Biddulph – Para algumas crianças, pode ser uma experiência triste e danosa. O que se aprende nos primeiros anos de vida é a socialização: como confiar, se sentir seguro e ser alegre. Esse aprendizado é precioso demais para colocá-lo em risco no ambiente caótico de uma creche, barulhenta, com crianças demais. As creches estão distantes da imagem idealizada que elas vendem. A equipe muitas vezes é desqualificada, e os profissionais mais atenciosos costumam estar ocupados e estressados. Ali, as crianças são tratadas como grupo e não podem ser amadas ou cuidadas individualmente. As interações amorosas que elas têm com a mãe e o pai centenas de vezes por dia acontecem menos de 20% do tempo na creche. Estudos com gravações em vídeo mostram que bebês nessa situação acabam desistindo de pedir atenção e tornam-se depressivos. Ficam quietos e aí são considerados bons bebês.

ÉPOCA – Como pais que trabalham o dia inteiro podem dar atenção suficiente aos filhos pequenos?

Biddulph – O direito à maternidade e à paternidade é uma questão de justiça social. Em algumas sociedades, como nas Filipinas e na África do Sul, os pais são forçados a viver longe dos filhos por razões econômicas. É muito triste. Essa é a tragédia da industrialização. Em todo o planeta, famílias têm sido devastadas por modelos assim. Na vida em comunidade e nas aldeias indígenas, as famílias ficam unidas durante o dia. Os avós são tão bons quanto os pais, e parentes fazem um trabalho melhor que qualquer creche na maior parte dos casos. É por isso que estou fazendo campanha. Até as pessoas mais ricas têm seu papel nessa mudança, pois dão o exemplo. Nos países ricos, são os ricos que põem suas crianças em creches e têm menos tempo para cuidar delas. As pessoas pobres detestam ficar separadas de seus filhos e tendem a preferir que um membro da família tome conta das crianças enquanto trabalham.

ÉPOCA – O senhor está sugerindo que mães que colocam seus filhos em escolas os amam menos?

Biddulph – A oferta de babás baratas para mães ricas nos países em desenvolvimento é uma tentação. Enquanto a mãe cuida da casa, a babá cuida do bebê. Como o bebê interpreta isso? Como se ele fosse tão importante quanto a faxina? Ser mãe ou pai não é coisa fácil: é algo para aprender. Se deixar a criança em uma creche for inevitável, os seguintes fatores devem ser levados em conta: quanto menos crianças por cuidador, melhor; equipe perene (para uma relação estável) e cuidadores bem pagos (para que eles se sintam bem ali). Minha pesquisa mostrou o efeito das horas em uma creche sobre as crianças. Até 1 ano de idade, não se recomenda creche por nem um minuto. Até os 2 anos, dois dias curtos (meio período) por semana. Até os 3 anos, três dias curtos por semana são aceitáveis.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor afirma que “tudo de que os bebês precisam é amor”. Como eles experimentam esse amor?

Biddulph – Amor tem a ver com tempo. Quando você vê um pai amável com seu filho de colo, o tempo escoa, parece lhe restar todo o tempo do mundo. A pressa é inimiga do amor, porque o corrói e destrói. Temos de combater isso para proteger pais e filhos do estresse. Quando somos amados, nossas emoções são apaziguadas. Há muita risada, música e cantoria. Aprendemos a nos recuperar do estresse rapidamente. É difícil tornar-se amável sem ter passado por essa experiência. E a melhor fase para sentir isso é na primeira infância, nos braços dos pais. É quando se desenvolve a parte do cérebro que ama: o córtex frontal, que reconhece um sorriso, aprecia um afago, vê o mundo como seguro e interessante.

FONTE: (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80005-9556-495,00.html)