Voz de mãe ao telefone conforta tanto quanto abraço!
Em um artigo na revista científica Proceedings of the Royal Society B, os pesquisadores afirmam que os dois primeiros gestos proporcionam o mesmo nível de conforto – medido pelos níveis do "relaxante natural" oxitocina.
"Assumia-se que a liberação de oxitocina em um contexto social requeria contato físico", disse a coordenadora do estudo, Leslie Seltzer, da Universidade de Wisconsin-Madison.
"Mas esses resultados deixam claro que a voz de uma mãe pode ter o mesmo efeito de um abraço, ainda que elas não estejam fisicamente presentes."
Vencendo a distância
As conclusões indicam que mães que precisam sair para trabalhar e deixar as crianças na creche podem tranqüilizá-las com uma simples ligação telefônica.
Pesquisas anteriores feitas com roedores se concentravam na liberação de oxitocina em situações de tensão através do contato físico.
A substância é uma espécie de "sedativo natural" associado à empatia e capaz de aliviar os efeitos do cortisol, o chamado "hormônio do estresse".
Na pesquisa, as meninas tiveram de falar e resolver questões de aritmética em público inesperadamente, o que fez acelerar os seus batimentos cardíacos e elevar os níveis de cortisol.
Após a experiência, elas foram divididas em três grupos: o primeiro recebeu uma ligação telefônica materna logo após a situação de estresse; o segundo, recebeu um toque carinhoso, como um abraço; o terceiro foi levado para assistir ao filme A marcha dos pingüins, considerado "emocionalmente neutro".
Segundo os cientistas, os níveis de oxitocina subiram nos dois primeiros grupos em praticamente igual medida. Não houve aumento no nível desse hormônio no terceiro grupo.
Sugestão de Edilson Holanda
Laís minha filha já dorme sozinha do seu quarto desde 1 mês de vida...mas ela solicita minha presença, minha voz, quer me ver por perto...até adormecer, ela se sente segura, protegida. Eu digo pra ela: Filha, a mamãe fica aqui com você até adormecer, depois vou dormir com o papai ta bom... ela responde...ta bom mamãe!
ResponderExcluirMinha voz,
Minha presença...
Legal, Manu. Acho que é uma forma de comunicar à criança o lugar que ela ocupa e que o pai dela ocupa na relação entre os três! Ótima dica também! Paz...
ResponderExcluirEdilson
http://www.edilsondeholanda.blogspot.com/
Minha experiência é um pouco mais " adulta"... Digamos!
ResponderExcluirHoje, moro sozinha, mas nos meus momentos mais tensos corro para o telefone em busca do som tranquilizador da minha mãe. É incrível como isso é verdade, desde à infância à vida adulta, dependendo do tipo de relacionamento que se cultivou.
Beijos com saudades.